Luta contra a dependência
A aprovação de requerimento do vereador Samuel Pereira (PMB) visando a requerer à Prefeita Elisa Araújo que viabilize parcerias entre Uberaba e comunidades terapêuticas representa um o importante no enfrentamento da crise de dependência química. A Câmara, ao reconhecer a importância de integrar às ações de saúde mental do município instituições já consolidadas, como a AUCTI (Associação Uberabense das Comunidades Terapêuticas e Instituições Afins), o que permitiria ampliar o atendimento na rede pública, contribui também para melhorar a capacidade de acolhimento com uma solução pragmática para um problema urgente.
Vitória de quem sofre
O parlamentar da base evangélica demonstrou sensibilidade ao valorizar o papel dessas entidades, que há anos atuam na linha de frente em Uberaba, muitas vezes com recursos limitados e sem o necessário apoio. Além disso, experiências como a de Recife (PE), onde parcerias com comunidades terapêuticas reduziram em 22% as internações por crack entre 2019 e 2021, conforme consta do Relatório da Secretaria Municipal de Saúde, mostram o potencial do modelo proposto por Samuel – desde que com fiscalização transparente.
(Foto/Rodrigo Garcia/Decom/CMU)
Segurança pública
A parceria com a AUCTI, que pode oferecer até 200 leitos, representa uma alternativa emergencial válida para a saúde municipal. Além disso, a proposta de cofinanciamento apresentada por Samuel Pereira no requerimento aprovado na sessão de quinta-feira (12) surge em um cenário crítico: segundo o Relatório Brasileiro sobre Drogas (Fiocruz), nada menos que 2,3 milhões de brasileiros sofrem com dependência grave de crack e drogas similares. O Conselho Nacional de Justiça revela que pelo menos 28% dos processos criminais em Minas Gerais estão relacionados ao uso de drogas – realidade que pressiona Uberaba, onde o consumo problemático avança e a população em situação de rua não para de crescer.
Alerta em Uberaba
Denunciado pelo jornalista Wellington Cardoso, o caso do menino de seis anos que levou uma faca à escola em Uberaba expõe a gravidade da crise na rede de ensino local. Segundo a reportagem, o garoto teria dito que portava a arma — enferrujada, com lâmina entre 14 e 20 cm — para se defender de um coleguinha. O episódio provocou a ida da Polícia Militar e do Conselho Tutelar ao local e se soma a outros registros alarmantes de violência, como o assassinato de uma adolescente de 14 anos dentro de sala de aula, por supostamente ser 'feliz demais', como apontaram as investigações.
Educação sob ameaça
Embora Uberaba esteja especialmente assustada com a frequência de episódios violentos envolvendo crianças e adolescentes em nossas escolas nos últimos meses, o problema não é novo — nem exclusivo. Alcança também os professores, sendo que um dos casos investigados na cidade há fortes indícios que uma integrante do magistério havia sido escolhida por alunos para morrer. O porquê? Era rígida demais: sua postura firme em sala de aula incomodava aqueles que planejavam a ação.
Docência sob ataque
A violência contra professores se tornou comum. Não faltam relatos de educadores uberabenses que já receberam algum tipo de ameaça ou foram vítimas de algum tipo de violência praticada por alunos. No final de 2024 uma professora universitária teve um dos pneus de seu carro perfurado por um aluno reprovado em sua disciplina. Pesquisa realizada pela Nova Escola em parceria com o Instituto Ame Sua Mente revela que 80% dos educadores brasileiros já sofreram algum tipo de agressão no ambiente escolar. As formas mais comuns são a violência verbal (76,1%) e psicológica (41,5%), mas também crescem os casos de agressão física.
(Imagem ilustrativa: Reprodução)
Medo dentro da sala de aula
A sensação de insegurança é constante: 60% dos professores afirmam temer pela própria integridade ao repreender alunos. O dado, também da Nova Escola, retrata um ambiente escolar cada vez mais tenso e propício ao conflito. Desde o retorno das aulas presenciais no pós-pandemia, 70% dos professores notaram aumento na agressividade dos estudantes, segundo levantamento da CNN Brasil realizado em 2025.
O peso do silêncio
A quantidade de relatos que a coluna Conexão Urbana recebeu nas últimas semanas permite dizer que, em Uberaba, denúncias de bullying e cyberbullying se acumulam, muitas vezes ignoradas por aqueles que deveriam tomar providências, até que episódios extremos venham à tona. A ausência de políticas públicas estruturadas e a insistência em tentar rotular como brincadeiras práticas que caracterizam a violência niilista criam um ciclo de violência difícil de romper. Sem diálogo entre escolas, famílias e poder público, a escola deixa de ser espaço de proteção — e a a ser terreno de medo.
Abelhas
O professor Américo Ciaciolo Junior (IFTM) deu início nesta sexta-feira (13), na Escola Francisco Cândido Xavier, ao projeto “Formação de defensores das abelhas”, com palestras e futura aula prática no campus da Universidade. A ação, apoiada pelo vereador Ripposati Filho (PSD), visa conscientizar estudantes sobre o papel vital desses polinizadores. A parceria remonta à década de 1980, quando o ex-vereador João Gilberto Ripposati colaborava com iniciativas ambientais: “Honra manter viva a memória do meu pai em projetos transformadores”, destacou Ripposati Filho, citando a recente Lei 14.639/2023, que incentiva a apicultura. A equipe inclui bolsistas e a professora Ana Carolina Fávero.
Tomou?!
O ministro Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência) reagiu com ironia às declarações do governador Romeu Zema (Novo-MG), ausente na cerimônia do novo acordo de reparação de Mariana, celebrado na quinta-feira (12). "Ele tem que lavar a boca com água sanitária e reconhecer sua insignificância", disse, referindo-se a críticas de Zema quanto à ida de Lula ao município. O chefe do Executivo mineiro atribuiu à gestão petista a criação da Fundação Renova, que, segundo ele, não cumpriu seu papel, e afirmou que o mérito do novo acordo é de seu governo. Em Mariana, Lula e ministros anunciaram investimentos para reparar os danos do rompimento da barragem do Fundão em 2015.
O pão que alimenta a fé
A tradição dos pãezinhos de Santo Antônio resiste ao tempo como símbolo de esperança e bênção. Inspirado pela generosidade do santo, que distribuía o pão do convento aos mais necessitados, Padre Marcelo Lázaro renovou esse gesto de fé ao entregar os pãezinhos nesta sexta-feira 13, dia do santo padroeiro, durante o programa "Fala Senhor" na Rádio Comunitária da Arquidiocese de Uberaba (Metropolitana).
Fé compartilhada no calor da manhã
Funcionários da cúria metropolitana e ouvintes se reuniram em clima de oração e acolhimento, muitos em busca de alívio espiritual neste dia frio. O gesto simples de partilhar o pão foi, mais uma vez, sinal de comunhão e presença de Deus. Com o coração aquecido pela fé e pela tradição, a manhã ganhou sabor de devoção e solidariedade.
(Foto/Renata Quirino)
E por falar em fé...
Parece que as orações funcionaram. Após anos de espera, a Cohagra anunciou que a Caixa Econômica finalmente concluiu o processo de seleção da construtora que vai retomar as obras do Residencial Alfredo Freire IV, em Uberaba. A escolhida foi a EF Construtora Ltda., vencedora do chamamento público iniciado ainda em 2020. O governo municipal comemora o que chama de “nova etapa” no processo de retomada das obras, prometendo vigilância próxima e cobrança firme pelo andamento dos trabalhos.
Tem mais notícia boa
Nesta sexta (13), os servidores públicos municipais de Uberaba recebem o vale-alimentação. A bolada, de mais de R$ 8,9 milhões, deve reforçar não só a cesta de compras dos trabalhadores, mas também aquecer o comércio local. O benefício pode ser usado em 520 estabelecimentos credenciados — de supermercados a restaurantes, ando por varejões.
Porém, atenção!
Apesar da boa nova, a Prefeitura recomenda um ritual prévio antes de encher o carrinho: verificar no app se a senha do vale está ativa. A dica vale evitar constrangimentos na fila do caixa. Dúvidas? O caminho a pela Seção de Provimento de Pessoal (3318-0907) ou pela central do BK Bank — e, com sorte, não exige mais do que paciência e internet estável.
Frase
"Quem não pode fazer grande coisa, faça ao menos o que estiver na medida de suas forças; certamente não ficará sem recompensa". (Santo Antônio)