'SOUNDING'

Homem introduz cabo USB no pênis e precisa de cirurgia para retirada do objeto

Estudante de 21 anos contou aos médicos que já havia inserido outros objetivos no órgão genital

O Tempo
Publicado em 11/06/2025 às 14:25
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Exames de imagem revelaram que o cabo havia sido empurrado até a bexiga do paciente (Foto/Cureus/Reprodução)

Exames de imagem revelaram que o cabo havia sido empurrado até a bexiga do paciente (Foto/Cureus/Reprodução)

Um estudante de 21 anos precisou de intervenção cirúrgica após inserir um cabo USB em seu pênis durante ato de estimulação sexual. O jovem procurou atendimento médico nos Estados Unidos quando percebeu que não conseguia remover o objeto sozinho. O caso foi atendido por médicos do Drexel University College of Medicine, na Pensilvânia, e reportado no periódico Cureus neste ano.

Exames de imagem revelaram que o cabo havia sido empurrado até a bexiga do paciente, complicando o procedimento de remoção. O estudante relatou aos médicos que anteriormente já havia introduzido outros objetos, como cotonetes e cabos de arame, com o mesmo propósito.

"A autoinserção de objetos na uretra por razões sexuais ou outras é rara, mas pode causar danos graves", alertaram os autores do relatório médico publicado na revista Cureus.

(Foto/Cureus/Reprodução)

(Foto/Cureus/Reprodução)

A prática, conhecida como "sounding", consiste em introduzir objetos na uretra (canal que transporta a urina para fora do corpo) com finalidade de prazer sexual. O jovem realizou o procedimento sozinho, sem supervisão médica, utilizando um objeto não esterilizado.

Dados médicos indicam que homens representam 85% dos casos de remoção de objetos de orifícios corporais. Diversos itens domésticos já foram utilizados para essa prática, incluindo garfos, fios de raquete de tênis, fones de ouvido e até mesmo uma cobra decapitada, conforme documentado pelos médicos.

A equipe médica realizou uma cirurgia sob anestesia geral, inserindo uma câmera pela uretra junto ao cabo para removê-lo, minimizando danos aos tecidos. Após o procedimento, uma verificação adicional mostrou apenas lesões menores na uretra do paciente.

Para auxiliar na micção e permitir a cicatrização, os médicos inseriram um cateter que permaneceu por uma semana. O paciente recebeu alta com prescrição de antibióticos e analgésicos. Uma consulta de acompanhamento um mês depois mostrou boa recuperação, sem danos permanentes.

Os médicos explicaram que essa prática pode danificar a uretra, levar a sepse, causar disfunção erétil e provocar ruptura da bexiga. Há também risco de doenças sexualmente transmissíveis e outras infecções bacterianas resultantes da inserção de objetos não esterilizados.

Fonte: O Tempo

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